30 de setembro de 2005

É só hoje...

Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foje,
Prometo que não voltarei a entristecer.

Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse a abertura duma flor.

É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.

Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma briza morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este inverno bem malditos nos torna.

Sim! amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.

Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.

...EM QUE HAVERÁ MAIS CALOR...
( a pensar no sábado)

19 de setembro de 2005

Triste...

Hoje estou triste, especialmente triste,
não por ti,
não por mim,
não por nós...
Estou triste porque quero uma vida nova e não a consigo ter,
quero viver,
quero sorrir,
quero amar e puder rir...
quero poder acordar e olhar-me no espelho sem chorar...
Hoje estou triste, especialmente muito triste...

16 de setembro de 2005

FIM

O amor é um eterno sofrimento
sem ele não sei viver
com ele aprendi a sofrer
e com ele não te consigo esqueçer...

Mas porque?me pergunto eu...
é inacreditável como me conseguiste mudar
um dia alegre
e dois triste...

sem ti não consigo dormir
contigo e impossivel estar...
sem ti passo os dias a chorar
contigo passo os dias a sorrir...

um dia pensei que nunca serias nada para mim
hoje és tudo...
mas até a esse tudo puseste um fim...

Vida

Hoje, pego na vida com mãos cheias de ternura
E sinto que ela é sempre uma aventura:
A vida é uma montanha que tenho de escalar,
Com dificuldades inerentes que não posso evitar.
Ela é sempre um apelo a um "nunca mais parar",
È um sair permanente e um "nunca mais chegar",
È sentir bater no rosto o sol amigo a queimar,
É olhar a brisa linda, que passa por mim a cantar.
É gostar do vento forte e do seu assobiar,
Andar sereno na areia, passeando á beira-mar.
É saber que a noite vem e me vai fazer sonhar,
É esperar pelo dia que me virá despertar.
È saber fazer silêncio p´ra poder saborear,
Toda a beleza da vida que me faz assim vibrar.
É olhar a imensidão de uma estrada no mar,
Que apetece percorrer ao encontro do luar,
A vida é algo de belo que vale a pena guardar,
Mesmo quando á que a perder para a reencontrar.
Porque vejo assim a vida, é que não a posso calar!

A paz....


Vivo num mundo que vive em guerra, num mundo escuro, cheio de poluição, cheio de assaltos, todo desarrumado, num mundo onde a ilusão que predomina é a paz, e o que será isso?
Será que assim posso ser uma adolescente alegre? Se a cada passo que dou, ou tento dar, fico triste com tudo o que vejo, sinto, sonho e anseio, vejo que nada disso é possível num mundo onde a realidade é a morte, sim , a morte...
A morte num incêndio provocado pelo Homem, a morte numa guerra provocada pelo Homem, a morte num assalto provocado pelo Homem. O Homem sonha e quer a paz e então quando é que ele vai provocar a paz?
Sim, porque eu também quero conhecer a paz...

15 de setembro de 2005

O meu mundo...

Quando sonho, sonho com sentimentos que não tenho,
Com coisas que não vejo, com coisas que jamais existiram....
Mas durante o meu dia, também vejo coisas que não existem, rostos perdidos na multidão, Almas por entre os meus pensamentos que não entendo, desastres que não acontecem e coisas que vão acontecer...
Por vezes quero a vida e a morte,
sei que vivo num mundo diferente do que tu vês,
um mundo que aos teus olhos não existe,
nem poderá existir...
Todos aqueles que vivem no meu mundo não passam no nosso caminho...
Chego por vezes a ter medo, medo de ser alguém em que o mundo não acredita,
medo de ver e ouvir coisas que não passam de uma nostalgia,
medo de ver e ouvir coisas que já não passam de uma profecia....

14 de setembro de 2005

Lidinha

Noites de Poemas

Todas as noites
Escrevo poemas
Sem dilemas
Quero mais e mais
Pelo menos um ou dois
Exprimir o que sinto
Cá bem fundo
Em cada segundo
Conto histórias
Das minhas memórias
Do que vivi
E quero assim
Continuar poeta
Enfim!

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