Já não os ouço cair no fundo, o mealheiro está a ficar cheio.
Mas lá os vou amealhando, vou guardando, conservando num lugar que só eu sei, num armário que só eu tenho a chave.
O mealheiro é daqueles sem saída, a única é parti-lo e receber tudo de uma única vez. Alguns dizem que os sonhos não são para ir amealhando, são para ir realizando de tempos em tempos, quando possível.
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