Está na constituição. Todos temos direito à greve, à manifestação pacífica e ordeira, sem prejuízo para os nossos deveres como cidadãos.
Mas a greve de hoje não faz sentido. Não faz sentido fazer greve numa altura em que o país precisa de trabalho, produção, de continuidade de desenvolvimento, de movimento financeiro. Apesar de termos todo o direito à manifestação contra as medidas de austeridade há que pensar nos prejuízos económicos para o país que um dia assim provoca. Por isso é que vão cortar feriados, por isso é que não querem pontes, por isso é que nos vão aumentar as horas de trabalho.
Além disso a greve de hoje é essencialmente composta por grevistas que foram obrigados a cumprir o direito, única e exclusivamente ou porque estão sem transportes ou porque departamentos/empresas fecharam.... Não é uma greve genuína.
Eu não fiz greve. Não porque esteja satisfeita com o que estamos a viver, mas sim pelas razões que aqui expliquei e por mais algumas. Há muitas formas de mostrar indignação pelo que está a acontecer mas neste momento a greve não é das melhores. O país não pode parar, os tempos são de o fazer andar a 500%.
Ou isso ou os milímetros a que estamos da banca rota desaparecem.
O expresso disponibiliza uma aplicação com actualização permanente da greve.
(clique na imagem para ver)
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