Não é como se fosse hoje porque o tempo prega partidas à memória e às vezes, parece mais longínquo do que na realidade é. Parece que foi sempre assim, toda a vida, desde o dia em que nascemos. Parece que 7 anos se transformaram em 24 ou 30. Já são tantas as histórias, as recordações, as discussões, os perdões, os passeios, as idas ao cinema, os concertos, as risadas, as brincadeiras, os aniversários, as datas festivas, as prendas, os km's feitos juntos. São 7 anos recheados de coisas boas e más, sem e com pontos nos i's. São 7 anos que eu e o Mr.D celebramos hoje, juntos, ainda cada um na sua casa, a 30km de distância. Os projectos são névoas, não há pressas, não há necessidades constantes de fazer apressar o tempo, quando tiver de ser, será. Nunca precisamos de papéis nem ouro para celebrar o que em nós existe. Já quase desistimos, mas não baixamos os braços e continuamos a rir às gargalhadas das palhaçadas que fazemos juntos, como dois colegas de escola. Continuamos a fazer coro aos Rolling Stones, continuamos a tentar fazer valer as nossas opiniões fugosamente, continuamos a entender nos olhos as palavras que ficam em silêncio e continuamos a descobrir, diariamente, aquilo que mais ninguém sabe de nós. Mantemos os nossos 7 anos entre os nossos segredos e não são precisas muitas palavras para mostrar o que sentimos.
Porque o amor não se precisa de palavras, precisa de actos.
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