Dá-me coceira se não falar nesta situação política, económica e social em que estamos, dá-me mesmo e eu que não queria trazer más energias com os posts deste blog. Por isso mesmo é que tenho andado "distante", sempre a conter-me para não escrever sobre o Portugal Laranja.
Estamos a ser espremidos, como se de uma laranja se tratasse.
Em palavras muito generalistas, o constitucional afinal já não o é, mas ainda assim temos um governo que persiste em continuar a espremer. Não se cobram mais impostos, mas dá-se a volta e corta-se na Saúde, na Educação, em tudo aquilo que já estava deteriorado, cortado, danificado, sem mais por onde se cortar.
Não há remodelações, não há demissões, não há eleições, também não as queria, seria muito prejudicial para nós. Do lado de lá, daqueles que se opõem, não há ideias, só se soltam palavras como "demita-se sr. primeiro ministro".
Eu como socialista que sou, convicta das minhas posições politicas, não acredito em Seguro, está no lugar errado e não tem capacidade para ministrar este país, mas ainda assim não o admite.
Há ainda aquele jogo do "eu não estava cá quando a troika veio. Quem cá esteve é que foi o culpado", aquele jogo de rato e gato, a ver quem caça quem. Como quando nós andavamos na escolinha e ainda não tinhamos plena consciência de que errar é humano e há que admiti-lo quando o fazemos.
Agarrados, que eles estão, ao "poder" como um íman.
Estou por isso convicta de que somos já só carcaça de laranja que precisava de ser renovada, por completo, de uma cadeira a outra do parlamento, uma renovação partidária. Que saissem os retrógados que já não nos levam a lado nenhum e dessem lugar aos novos, aos inovadores, aos que estão a viver isto de pés no chão. Aos que estão cara-a-cara com a dificuldade que nos foi criada.
Só esses, que viverão o futuro, poderão ter respostas para ele mesmo.
10 de abril de 2013
28 de março de 2013
Sócrates foi à RTP
E eu devo pertencer a uma percentagem muito minima de portugueses que se está nas tintas para isso, para o que ele disse ou deixou de dizer, se tem ou não tempo de antena. Devo ser também por isso dos únicos que não assinaram petições, partilharam imagens associadas a isso no Facebook ou andou a "suspirar" frases de revolta.
Alguém também como eu, da mesma opinião, escreveu que nós eramos um País de "Tontos" porque andamos sempre a falar de Liberdade de Expressão e agora espelham uma atitude contrária, e eu concordo. Somos um país de tontos. Isto é política, mas também é Liberdade de Expressão numa estação pública e que se disse durante muito tempo que era uma "Estação do Governo". Demonstra agora o contrário, talvez em revolta. Afinal há Jornalismo ali, uma pinga pequenina, mas há. Também há um direito conquistado por todos nós a 25 de Abril de 1974, o mesmo 25 de Abril que agora tanto pedimos.
Vamos a ser conscientes. As pessoas só têm a importância que nós lhes damos e neste momento há coisas mais importantes e preocupantes do que essa.
26 de março de 2013
Hermés e a camisola mais cara do mundo
À primeira vista parece uma banal T-Shirt preta de homem com um estampado, mas a verdade é que não é, pelo menos aos olhos de quem a criou e de quem a está a comercializar no mercado, a Hermés. Esta camisola de homem é feita com pele de Crocodilo e custa pouco mais de 70 mil euros. Uma pechincha, portanto.
7 de março de 2013
Crazy!
Tudo começou quando "oh, deixa-me ir lá ver com atenção o que há de sapatos na nova colecção da Zara".
Fiquei CRAZY!!!
Fiquei CRAZY!!!
Se, no que toca à roupa, a Zara me tem desiludido. Nos Sapatos o sentimento é completamente contrário! Bora lá jogar umas raspadinhas a ver se o Pé de Meia deixa comprar estes sapatos todos! Ah! E um armário maior para o calçado....
1 de março de 2013
Green
Há uns tempos, na sessão de apresentação de uma formação que fiz, perguntaram-me qual era a cor e eu menos gostava. "Verde", respondi. Justifiquei dizendo que não é uma cor que me atrai, não tenho peças em verde no armário ou acessórios, afirmei que para mim era uma cor "morta", sem vida, mesmo sabendo que o verde está ligado à esperança e à vivacidade.
O mundo dá voltas e há gostos que se podem mesmo inverter. Resultado disso ando apaixonada por Verde! Sem sombra de dúvida que será uma das minhas opções para a Primavera/Verão!
Colar Maparim
25 de fevereiro de 2013
Oscars 2013: The Best and Worst Dress
The Worst: Brandi Glanville. Isto é o que acontece quando as pessoas não têm verdadeira noção das suas medidas ou, na pior das hipóteses, colocam um vestido destes na máquina de lavar.
Nem Worst, nem Best: A Adele nunca supreende, a não ser na música, esta menina veste-se e penteia-se como uma senhora nos seus 50, sempre com os mesmos modelos e cores. Não me agrada.The Best: Charlize Theron, elegantíssima!
The Best: Stacy Keibler consegue estar sempre impecável! É impressionante como consegue tirar todo o proganismo a um dos "Sex Symbol" de Hollywood, George Clooney e brilhar constantemente nas Red Carpets.
22 de fevereiro de 2013
O legado
Preocupa-me esta situação da geração dos nossos pais não entender que não vamos no futuro poder deixar casas aos nossos filhos, ou outro património equivalente e que nos tempos deles se comprava tão rápido como uma ida ao supermercado.
98% da minha geração não consegue comprar casa, os bancos fecharam as torneiras, implicam connosco, não há nenhum emprego que seja 100% garantido, não temos bens patrimonias para hipotecar, quem tem negócios ou trabalha em nome individual só tem direito a 65% do financiamento e mesmo assim, em alguns bancos, nem isso. Há muitos entraves que nos obrigam a recorrer ao arrendamento e a deixar de lado o sonho de ter uma casa, mesmo que ela só seja oficialmente nossa 40 ou 50 anos depois.
Os nossos pais perguntam-se, "mas se vais arrendar não vais ter uma casa para deixar aos teus filhos". É verdade, não vamos ter hipótese de deixar um legado tão material quanto esse, uma casa, um carro, a poupança de uma vida na conta bancária ou uns terrenos algures no meio de uma zona florestal. Mas é isto que marca a diferença.
A nossa geração vai ter a possibilidade de mostrar que o legado que podemos deixar às gerações futuras, não são bens materiais, são valores morais, são demonstrações de que para se ter é preciso lutar, trabalhar mais, equacionar gastos, perceber que se queremos uma casa não é o banco que a tem de pagar, somos nós. Porque foi assim que chegámos a isto, a esta situação miserável de uma economia tão frágil quanto o bolso de um mendigo.
Foi assim, pelo pensar de gerações passadas que chegamos ao que chegamos. Desculpem a generalização, mas fomos mal habituados e estamos agora, a minha geração e as futuras, a pagar uma factura que nem para despesas dá.
Possamos nós deixar um melhor legado aos nossos filhos.
Foi assim, pelo pensar de gerações passadas que chegamos ao que chegamos. Desculpem a generalização, mas fomos mal habituados e estamos agora, a minha geração e as futuras, a pagar uma factura que nem para despesas dá.
Possamos nós deixar um melhor legado aos nossos filhos.
19 de fevereiro de 2013
Vinha mesmo a calhar...
Um cházinho quente com mel...
E um bom sono... para curar esta gripe que ainda agora está a começar mas já me está a deixar KO.
Uma mantinha quente e um sofá...
14 de fevereiro de 2013
Give to Get
Sempre acreditei que temos de dar sempre antes para receber depois, tentar para depois conseguir, experimentar para depois opinar, olhar para depois me olharem, sorrir para depois me sorrirem, retirbuir na medida em que quero que me retribuam. Por isso acho que hoje não faz sentido nenhum oferecermos grandes e caros presentes, jantarmos em restaurantes de luxo, ir dormir a um Hotel xpto e muitas outras coisas mais que tenho visto para aí sugeridas.
Se o tema é o Amor, devemos dar Amor para recebê-lo e isso pode ser feito nos mais pequenos gestos, porque o Amor é simples e quando existe não há nenhuma forma de escondê-lo. Por isso dêm muito Amor, recebam-no, mas façam-no todos os dias, não apenas hoje.
13 de fevereiro de 2013
A little of summer...
Ando a precisar do Verão. Não sei bem se é por causa do calor, dos dias serem mais longos, das cores, das roupas frescas ou simplesmente porque ando com uma necessidade intensa de férias. Não falo de férias, como dias de descanso, falo de férias como dias de praia, de conhecer outros lugares, outras comidas, ouvir outras vozes, outras línguas, de rir muito e de pensar pouco nas preocupações diárias.
Vai daí e não resisti a usar um verniz mais forte e a começar a trabalhar em peças de primavera/verão.
E vocês, também andam com vontade de verão?
E vocês, também andam com vontade de verão?
7 de fevereiro de 2013
Voltar atrás
E derrepente tenho 13 anos e vou a correr, no intervalo das aulas, até ao bar da escola para comprar um Capri-Sonne e uma empada de carne, daquelas tipo canudinho, deliciosas.
E por momentos sabe bem voltar atrás.
E por momentos sabe bem voltar atrás.
1 de fevereiro de 2013
Desperdiçar tempo
Hoje dei por mim a reflectir sobre quantas vezes desperdiço tempo com coisas verdadeiramente inúteis, e o quanto, todos nós, fazemos isso regularmente.
Desperdiçamos tempo porque temos medo de dizer algo que já devia ser dito. Desperdiçamos porque olhamos demasiado àquilo que os outros pensam e não àquilo que nós devemos pensar. Desperdiçamos tempo quando explicamos a alguém algo que não vale a pena explicar, porque a pessoa não entende. Desperdiçamos tempo com as vidas dos outros, as casas, os carros, os dinheiros, as vidas, as férias dos outros. Desperdiçamos tempo quando tentamos ser alguém que não somos, em virtude do que os outros acham que devemos ser. Desperdiçamos tempo a olhar o tempo passar e a não fazer nada do que gostaríamos fazer. Desperdiçamos tempo e mais tempo, em virtude de tempo e mais tempo. Desperdiçamos tempo sem pensar que um dia já não teremos tempo.
Será que vale a pena desperdiçar? Afinal de contas o tempo que nós temos, é só este, o presente, este minuto, este instante.
Será que vale a pena desperdiçar? Afinal de contas o tempo que nós temos, é só este, o presente, este minuto, este instante.
31 de janeiro de 2013
O trabalho como privilégio
Há umas semanas atrás comentava com uma pessoa próxima como hoje as pessoas que trabalham não se podem queixar, pelo minimo que seja, da sua actividade profissional. A verdade é que chegamos a um ponto em que quem tem trabalho, pode considerar-se priviligiado, tal é a procura. Mas também é verdade, que mesmo sendo um ser priviligiado, são cada vez mais as pessoas, que face à actual conjuntura económica, não se podem dar por satisfeitas.
Não há neste momento o "respeito pelo profissional" que havia há alguns anos atrás, em que o empregador percebia que tinha de motivar, reconhecia os bons profissionais e procurava mantê-los, quer com incentivos económicos, quer com outro tipo de incentivos. O que vivemos hoje, começa a ir para lá, do "explorável", isto porque são cada vez mais as empresas que "encostam" os profissionais à parede, desrespeitando uma grande parte dos seus direitos, contratando-os por quantias irrisórias e fazendo-os sentir como pessoas necessitadas de trabalho, de uma esmola ao final do mês, que no fundo, nada é mais do que o seu direito, tendo em conta que trabalhou, dispendeu horas, ideias, esforço fisico, psicológico, entre muito mais.
Não há neste momento o "respeito pelo profissional" que havia há alguns anos atrás, em que o empregador percebia que tinha de motivar, reconhecia os bons profissionais e procurava mantê-los, quer com incentivos económicos, quer com outro tipo de incentivos. O que vivemos hoje, começa a ir para lá, do "explorável", isto porque são cada vez mais as empresas que "encostam" os profissionais à parede, desrespeitando uma grande parte dos seus direitos, contratando-os por quantias irrisórias e fazendo-os sentir como pessoas necessitadas de trabalho, de uma esmola ao final do mês, que no fundo, nada é mais do que o seu direito, tendo em conta que trabalhou, dispendeu horas, ideias, esforço fisico, psicológico, entre muito mais.
Isto tudo porque estamos a assistir neste inicio de ano, mais uma vez, a um reforço do que aqui descrevo, com a distribuição dos subsidios em duodécimos. Não sou fiscalista, economista, contabilista e percebo muito pouco de números, o suficiente para gerir o meu dinheiro e pagar as minhas contas, falo como trabalhadora, alguém que está do lado de cá, que não olha apenas para o Excel e vê numeros. A verdade, é que não há nada mais lógico que isto: o que ganham as empresas em distribuir os subsdidios por duodécimos, ou metade deles? Nada. No final do ano, a despesa da empresa não só foi exactamente igual, como também teve de ter mais liquidez mensal para pagar salários e subsidios, quando anteriormente tinha 6 meses para "amealhar" o dinheiro.
E para funcionários? O que eles ganham? Nada. No final do ano, o valor ganho, será exactamente o mesmo, sendo que aqui há um pequeno senão, àqueles que descontam para IRS, haverá uma maior liquidez mensal, mas que pode levar à ruptura muito mais famílias que já viviam no limite.
E para funcionários? O que eles ganham? Nada. No final do ano, o valor ganho, será exactamente o mesmo, sendo que aqui há um pequeno senão, àqueles que descontam para IRS, haverá uma maior liquidez mensal, mas que pode levar à ruptura muito mais famílias que já viviam no limite.
E sobre esta questão de os funcionários no privado poderem dizer se querem ou não receber em duodécimos? Uma grande maioria das empresas vai simplesmente dar isto como lei, não dando possibilidade a ninguém de se manifestar, sob pena, de ainda lhes serem cortadas mais "regalias".
Ninguém vai ganhar nada com isto.
A não ser que o governo esteja à espera de potenciar compras, de fazer com que gastemos mais por mês, para daqui a uns meses dizer que o nosso nível de vida aumentou. Mas creio que não vamos chegar até aí, já que muitas empresas nem deste mês vão passar. Um dia destes já nem temos onde gastar o nosso dinheiro, tal é a falência das coisas.
Ou isso, ou seremos outro Zimbabué, com menos de 100 euros no cofre.
30 de janeiro de 2013
21 de janeiro de 2013
16 de janeiro de 2013
Raining days!
Houve uma altura em que eu não achava muita piada a Anoraks, mas de há uns 2 /3 anos para cá encontrei um que me rendeu e comecei a ficar viciada nisto. Não há nada como puder andar apenas com 1 ou 2 peças mais frescas e depois um blusão por cima para proteger do frio e chuva de inverno.
Só que no último inverno esse tal Anorak deu de si e portanto obriguei-me a ter de comprar um para este. Fui vendo, espiando aqui, vendo uma montra ali, sempre a pensar "tenho de comprar um anorak novo", deixei-me ir até que começaram os saldos. Vocês sabem que eu não sou lá muito saldos, detesto a confusão nas lojas e o facto de muitas fazerem dos saldos um outlet, vendendo peças de coleções de há 10 anos atrás, perturba-me. Mas lá tive de ir espiar...
Corri o Shopping inteiro à procura de um que ficasse um pouco acima do joelho e que tivesse várias maneiras de fechar, além de que, claro, tivesse alguma qualidade. Espiei a Zara (um escandalo de preços!), fui à Mango (já não havia nada), entrei e saí rapidamente de lojas como Bershka ou Stradivarius, na H&M nem um para tirar o gosto. Por fim fui a uma das minhas marcas favoritas, a Tiffosi, encontrei-o! Com um verdadeiro preço de saldo (50%), preto, comprido, com cinto/zipper e botões. Só que....e haver tamanhos? GaiaShopping (só S), Arrábida e Norte (the same thing), 8ª Avenida (igualzinho, só S), por fim e já cansada de tanto procurar, lá tentei em Ovar, e não é que só havia um único M? Todos os S's ficaram nas lojas!
E lá fui eu a correr na hora de almoço, agora a missão está cumprida! Que venham as chuvas torrenciais, os frios "serranos" e os vendavais de inverno que eu já estou protegida!
10 de janeiro de 2013
Pimenta na língua
É o que eu acho que muitos portugueses andam a merecer. Principalmente aqueles que quando entrevistados na rua disseram "Crise? Onde? A crise está na mentalidade dos portugueses, para mim não há crise!", ou então "Gastei 1000 euros em presentes de Natal", ou ainda "Não deixei o meu café diário, muito menos de fazer as coisas que me dão prazer".
Devo imaginar o que o Passos Coelho pensa ao ver isto, ou os senhores do FMI.
Concordo com uma parte da primeira declaração, aquela que diz que "a crise está na mentalidade dos portugueses". Realmente temos fraca mentalidade, uma coisa muito tacanha, que nos leva a dizer sempre muito mais do que aquilo que realmente é, a chamada "Mania das Grandezas". O pior é que não é um vírus sazonal, tomara que fosse, é antes uma sindrome sem cura.
Devo imaginar o que o Passos Coelho pensa ao ver isto, ou os senhores do FMI.
Concordo com uma parte da primeira declaração, aquela que diz que "a crise está na mentalidade dos portugueses". Realmente temos fraca mentalidade, uma coisa muito tacanha, que nos leva a dizer sempre muito mais do que aquilo que realmente é, a chamada "Mania das Grandezas". O pior é que não é um vírus sazonal, tomara que fosse, é antes uma sindrome sem cura.
2 de janeiro de 2013
Hello 2013!
Então é assim... nos últimos dias de 2012 aproveitei para andar na pasmaceira, mesmo. Desta vez não me pus a reflectir sobre o que fiz, o que não fiz, o que desejo ou espero fazer, não fiz planos, projectos, nem lista dos 12 objectivos a cumprir em 2013. Além de ter aproveitado a semana entre Natal e Passagem de Ano para tirar férias, fiquei-me pelo consumismo excessivo de programas televisivos, chocolates e muito sofá.
Agora que já entrei em 2013, a diferença é praticamente nula. O meu sentimento não está muito virado para renovação de esperanças, felicidade extrema, alivio por ter terminado mais um ano... ou coisas parecidas. Basicamente espero que 2013 me traga coisas totalmente diferentes daquelas que tive no último, em todos os aspectos, qualquer coisa como um total makeover à minha actual vida. e é isso, não é que esteja insatisfeita, porque não estou, preciso é de um fresh air, de algo novo.
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