Dá-me coceira se não falar nesta situação política, económica e social em que estamos, dá-me mesmo e eu que não queria trazer más energias com os posts deste blog. Por isso mesmo é que tenho andado "distante", sempre a conter-me para não escrever sobre o Portugal Laranja.
Estamos a ser espremidos, como se de uma laranja se tratasse.
Em palavras muito generalistas, o constitucional afinal já não o é, mas ainda assim temos um governo que persiste em continuar a espremer. Não se cobram mais impostos, mas dá-se a volta e corta-se na Saúde, na Educação, em tudo aquilo que já estava deteriorado, cortado, danificado, sem mais por onde se cortar.
Não há remodelações, não há demissões, não há eleições, também não as queria, seria muito prejudicial para nós. Do lado de lá, daqueles que se opõem, não há ideias, só se soltam palavras como "demita-se sr. primeiro ministro".
Eu como socialista que sou, convicta das minhas posições politicas, não acredito em Seguro, está no lugar errado e não tem capacidade para ministrar este país, mas ainda assim não o admite.
Há ainda aquele jogo do "eu não estava cá quando a troika veio. Quem cá esteve é que foi o culpado", aquele jogo de rato e gato, a ver quem caça quem. Como quando nós andavamos na escolinha e ainda não tinhamos plena consciência de que errar é humano e há que admiti-lo quando o fazemos.
Agarrados, que eles estão, ao "poder" como um íman.
Estou por isso convicta de que somos já só carcaça de laranja que precisava de ser renovada, por completo, de uma cadeira a outra do parlamento, uma renovação partidária. Que saissem os retrógados que já não nos levam a lado nenhum e dessem lugar aos novos, aos inovadores, aos que estão a viver isto de pés no chão. Aos que estão cara-a-cara com a dificuldade que nos foi criada.
Só esses, que viverão o futuro, poderão ter respostas para ele mesmo.
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