5 de julho de 2011

A Ternura

"Há na ternura uma constância impossível na paixão mas obrigatória no amor. É um carinho rumorejante, oficialmente pouco ambicioso, mas capaz de resistir às mirabolantes tropelias do coração. Porque nem o ressentimento mais azedo pode garantir a sua morte. Ela sobrevive, com doce arrogância, em meia dúzia de neurónios, fiéis depositários de recordações politicamente incorrectas. Também nasce de amizades surpreendidas e indiferenças definitivas. Tudo isto sem alarde. Mas deixando marcas; pistas; tiros de partida; promessas de chegada..."

In "O Amor é..." - Júlio Machado Vaz

1 comentário:

mfc disse...

O amor é complicado... mas vale a pena!

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