11 de junho de 2012

Ídolos, Futebol e Política

É o trio que talvez os portugueses mais gostem de comentar, Ídolos, Futebol e Política.

O ídolos. Já aqui disse que gosto do programa e não ouve edição a que não tivesse assistido. No entanto no que toca a esta edição, estou um quanto ou tanto desiludida. Na fase de castings assistimos a algumas actuações que poderiam ter ido um pouco mais à frente, na fase do teatro houve realmente uma boa triagem, mas agora olho para o programa e pergunto-me o que alguns deles estão ali a fazer. Não vou desatar em criticas, até porque eu de cantar percebo pouco, mas há realmente ali 2 ou 3 pessoas que me pergunto senão poderiam ter saído na fase do teatro e ter dado a vez a outros que certamente fariam muito melhor. A verdade é que não vejo ninguém com a tal postura de ídolo...

O Futebol, ai o nosso Futebol. Já houve momentos em que acreditei muito na selecção nacional, mas não nesta equipa actual. Para mim a melhor selecção que tivemos foi a que esteve aos comandos de Scolari, sem dúvida. Tínhamos uma equipa forte, coesa, um treinador capaz, uma equipa com uma verdadeira vontade de não desiludir os portugueses e portanto a actual deixa um pouco a desejar. Mas por aqui também não há criticas, será um pouco "vamos indo, vamos vendo". Aquilo que me tem suscitado mais "borboletas no estômago" são as campanhas publicitárias a propósito de tudo isto. Estão a fazer crer que a salvação da actual situação que se vive no nosso país está nas mãos da selecção nacional. "Eu quero que os meus filhos tenham orgulho no nosso país e não queiram ir lá para fora"?, mas o que é isto? Uma campanha dirigida ao Governo, aos Portugueses ou à Selecção? Não estarão a colocar demasiada responsabilidade numa equipa que é simplesmente de futebol? Ok. Precisamos de ânimo. Mas nesta lógica se a selecção não conseguir ir mais em frente, a culpa de os "meus filhos irem lá para fora" será da selecção.

A Política senhores, a Política. Espanha está mal, a seguir virá a Itália, no chance. A Europa está toda na banca rota. O engraçado disto é que tenho a sensação que sofro Déjà Vus constantes. "Espanha está apenas a solicitar a recapitalização da banca afirmando que não precisa de mais ajuda". Onde será que já ouvi isto? Há quanto tempo terei eu ouvido isto? Fica bem dizer aos mercados que estamos bem, mesmo que já estejamos sem meias. É o "Fica bem", é a aparência. Faz-me lembrar um pouco aquela história que anda a sair nas revistas a propósito da relação(?) da Luciana Abreu com o Yannick Djaló.

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